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As primeiras comunidades de energia renovável - entrevista do Miguel Macias Sequeira, C22, à Ambiente Magazine

As primeiras comunidades de energia renovável - entrevista do Miguel Macias Sequeira, C22, à Ambiente Magazine

O Miguel Macias Sequeira é engenheiro do ambiente e participou na 22ª edição do INOV Contacto, tendo realizado o estágio na Lenntech, Delfgauw, Países Baixos.

Atualmente é investigador em energia e clima na FCT-NOVA e voluntário na Parceria Local de Telheiras.

No passado dia 3 de março deu uma entrevista à Ambiente Magazine sobre a iniciativa Comunidade de Energia de Telheiras, um grupo de trabalho norteado por 3 ordens de objetivos:

- Ações de sensibilização sobre energia sustentável, alterações climáticas e pobreza energética para os residentes do bairro.

- Aconselhamento e apoio sobre eficiência energética, renovação de edifícios e energia renovável à escala local.

- Desenvolvimento de um projeto piloto para a primeira comunidade de energia renovável em Telheiras, envolvendo ativamente a população e agentes locais na sua dinamização.

No entender do Miguel, a criação de um grupo de trabalho formado com base em voluntários da comunidade dotados de conhecimento ou interesse na área da energia, é importante para se começar a dinamizar a transição energética no bairro de Telheiras: “Neste tema, como em muitos outros, para haver algum tipo de transformação à escala local é fundamental haver um grupo de pessoas motivadas para "puxar a carroça”. A inserção deste grupo central nas dinâmicas mais abrangentes da Parceria Local de Telheiras assegura também uma “maior legitimidade” das ações e um “maior envolvimento” da comunidade em todas as fases do projeto.

Após cumpridas as três linhas de ação, espera-se que o projeto seja um contributo para a transição para um “sistema energético mais sustentável, justo e inclusivo à escala do bairro de Telheiras”. Adicionalmente, “desejamos partilhar as experiências de Telheiras com outros bairros, de forma a potenciar a aprendizagem mútua e disseminar as comunidades de energia em Portugal”, remata.

Lê a entrevista na íntegra aqui.