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Testemunhar história: a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas

"Quem diria que um domingo de trabalho poderia ser uma ida à praia de Carcavelos fotografar o ator de Hollywood Jason Momoa?" pergunta Diana Santos Lima, a estagiária INOV Contacto no Centro de Informação Regional das Nações Unidas.
Testemunhar história: a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas

De 27 de junho a 1 de julho de 2022 Portugal acolheu a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas. Um evento à escala global, que trouxe a Lisboa líderes, governantes, sociedade civil, empresários e organizações interessadas em discutir o futuro dos Oceanos.

Mais de 6.000 participantes, incluindo 24 chefes de Estado e de governo, mais de 2.000 representantes da sociedade civil e mais de 700 compromissos para revitalizar os oceanos. Como diria o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, o embaixador Peter Thomson, uma “verdadeira frota de soluções”.

A “Declaração de Lisboa”, declaração política aprovada no final desta Conferência, é um aglomerar de ações para que os oceanos possam ser protegidos e para garantir que as gerações futuras vivam com ambientes marinhos mais saudáveis. Melhor do que ver os assuntos serem discutidos é perceber a criação mecanismos vinculativos que permitam a implementação de novas políticas.

No Centro de Informação Regional das Nações Unidas para a Europa Ocidental os preparativos começaram cedo, como pede um evento desta natureza. Desde a criação do podcast “Time to Turn the Tide” até à elaboração de um website em português complementar ao oficial, dar o máximo de informação ao público foi (como o é sempre!) uma prioridade.

Durante a conferência a ONU Portugal tentou, acima de tudo, dar a conhecer a Conferência a quem nela não pôde estar, através de redes sociais como o Instagram, Twitter ou Facebook, através do website ou através de assessoria com a imprensa.

Sempre gostei de bastidores. De perceber como tudo funciona. Das dinâmicas. Seja em detalhes mais técnicos, seja no campo da decisão política. Gosto de assimilar e de aprender tudo o que me seja possível. Há um encanto especial em ver o que está por detrás do que vem a público. Estar na Conferência, viver o momento e presenciar tudo isto é, sem dúvida, testemunhar história!

O conhecimento que se adquire neste trabalho é a sua maior riqueza. Quem diria que um domingo de trabalho poderia ser uma ida à praia de Carcavelos fotografar o ator de Hollywood Jason Momoa? Quem diria que poderia ser conhecer o realizador de um filme reconhecido internacionalmente? Pode ser tudo isto e muito mais!

E se estou aqui hoje a escrever entusiasticamente este texto, devo-o ao Inov Contacto. Porque, ao escolher-me para estagiar no UNRIC, está a permitir-me tornar-me uma pessoa melhor, pessoal e profissionalmente. Só posso mesmo agradecer este privilégio!